Sinopse/Descrição:
Entrevista com Hugo Prata, roteirista e diretor brasileiro nascido em abril de 1965.
Entrevistador: Duda Leite, curador da exposição sobre musicais no cinema.
Ele começa a entrevista falando de sua participação no Fotoptica Vídeo Brasil, com o curta-metragem “E o Zé Reinaldo, continua nadando?”, realizado no MIS-SP, em 1989, e esse vídeo feito em parceria com Adriano Goldman ganhou os prêmios de melhor roteiro, filme e atriz (Giulia Gam); nessa época ele diz que trabalhava na produtora Olhar Eletrônico, celeiro de grandes talentos do audiovisual. E ele considera esse prêmio o marco inicial de sua carreira.
Fala de quando trabalhou na MTV Brasil e na TV MIX (na TV Gazeta), um período de muita experimentação; fala dos nomes que despontavam nessa época como Fernando Meirelles, Marcelo Machado, Marcelo Tas, Renato Barbieri, Paulo Morelli, Walter Silveira, Tadeu Jungle, Serginho Groisman, Cris Lobo, Guel Arraes, Jorge Fernando, Rogério Gallo e Maurício Arruda.
Hugo comenta a sua relação com videoclipes, ele diz que sempre foi muito musical, por isso acabou fazendo um filme sobre a Elis Regina; fala que ouvia Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Edu Lobo, Tamba Trio e Milton Nascimento; diz que tentou ser músico, tocou um pouco de violão e de bateria; comenta que trabalhou na SIC, TV portuguesa, onde fez uma série de humor, juntamente com Adriano Goldman, resultado da boa crítica advinda do curta “E o Zé Reinaldo, continua nadando?”. Comenta sobre quando trabalhou no Rá-Tim-Bum e no Castelo Rá-Tim-Bum, respectivamente com Fernando Meirelles e Cao Hamburger.
Fala de sua produção de videoclipes, que foram oferecidos para a MTV; do prêmio VMB (Video Music Brasil), que movimentava o mercado; diz que dirigiu mais de sessenta videoclipes, ressalta o trabalho com a banda Karnak, com André Abujamra, e o clipe “Alma não tem cor”; Hugo comenta que ganhou um prêmio de melhor diretor com esse clipe. Ele fala de sua experiência com a banda Pato Fu nos clipes “Antes que seja tarde” e “Eu sei”; do trabalho com o Lenine para a música “Paciência”; da parceria com os Titãs, na música “Aluga-se”, e com o Capital Inicial.
Ele comenta o seu trabalho com Sandy e Júnior, em especial os clipes “A lenda” e “Enrosca”; fala da linguagem característica do videoclipe.
Aborda o filme sobre Elis Regina, que estreou no cinema em 2016, e conta como surgiu a ideia de fazê-lo, que era o musical que estava procurando; conta o seu objetivo com o filme, que era entender como uma mulher tão talentosa teve uma morte precoce. Ele fala da música fascinação no filme.
Hugo comenta a série de TV sobre Elis Regina; o convite para a série sobre essa artista durante a produção do filme; os trinta e quatro prêmios recebidos pelo filme. Ele fala de sua relação com os musicais e cita os álbuns Tommy, do The Who, e a música The Wall, do Pink Floyd. Ele fala de filmes musicais como Bohemian Rhapsody e Rocketman. Cita os seus projetos atuais para a Netflix e o seu próximo longa-metragem sobre Ângela Diniz, socialite mineira assassinada pelo marido em 1976.