Notas Contemporâneas: Lenine - Estúdio
Número do Item: |
Número de Registro: |
00821NTP00242VD |
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Uso e acesso: |
Consulta local sem agendamento; Divulgação virtual |
Coleção: |
00821NTP - Notas Contemporâneas |
Companhia Produtora: |
Museu da Imagem e do Som de São Paulo |
Autoridades: | Classificação: |
Lenine | Entrevistado(a) | Cleber Papa | Direção | Rosana Caramaschi | Pesquisa | Rosana Caramaschi | Entrevistador(a) | Renan Daniel | Produção | João Rabello | Cinegrafista | André Pacano | Cinegrafista | Letícia Godoy | Cinegrafista | Eric Jeferson Oliveira Campos | Captação de som |
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Local de Produção: |
Museu da Imagem e do Som - São Paulo - São Paulo - Brasil |
Data de Produção: |
Data de Lançamento: |
21/06/2017 |
15/09/2017 |
Sistema: |
Cromia: |
NTSC (National Television Standards Committee) |
Cor |
Áudio: |
Produção: |
Estéreo |
Nacional |
Idioma: | Classificação: |
Português | Original |
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Sinopse/Descrição:
Oswaldo Lenine Macedo Pimentel nascido em Recife, em 02/02/1959 é compositor, cantor, arranjador, ator, produtor musical, engenheiro químico, letrista, escritor; corrige seu perfil, dizendo que não se considera escritor nem ator; fala sobre as influências musicais dentro da família; cita Dorival Caymmi, Ary Lobo; destaca alguns instrumentos: cavaquinho, violão; fala sobre a vivência coletiva da música com sua família; comenta seu contato desde criança com expressões populares, como o maracatu; conta que começou a tocar violão, aos sete anos; o interesse pela música surgiu com a descoberta de como a música pode estimular as relações humanas.
Diz que se iniciou de forma autodidata; conta que foi aprovado para o coro infantil na escola, aos oito; destaca que aos 10 anos, começou a bateria, por vontade própria; fala que o interesse na música começa pelo rock; fala sobre os estudos no conservatório, aos 16; lembra-se das suas participações em festivais universitários, compondo música e letra; comenta o surgimento do rock progressivo; comenta o impacto da produção do Clube da Esquina; volta a falar sobre a experiência no conservatório; conta que já tocava em alguns lugares durante a graduação em Engenharia Química; fala sobre sua relação com o mar e quando veio ao Rio de Janeiro em 1977; fala sobre sua experiência em São Paulo, no Teatro Lira Paulistana; volta a falar sobre o sua chegada ao Rio de Janeiro, e sua aproximação com o samba.
Comenta sobre o trabalho de samba de seu filho; fala sobre as dificuldades que enfrentou para se estabelecer na cena musical; conta sobre o álbum "Baque solto"; destaca a diferença entre o trabalho de estúdio e de palco; comenta os trabalhos de Gilberto Gil, no palco e Milton Nascimento no estúdio; reforça essas experiências na sua formação; fala também como costuma formular seus trabalhos no palco e no estúdio.
Fala sobre a resistência que encontrou no início da carreira por ser nordestino; comenta sobre a música “Prova de fogo” que gravou por conta do Festival Shell; fala sobre os dez anos em que se dedicou às suas composições; comenta a falta de exposição nesses dez anos;
fala sobre o processo sofisticado que desenvolveu para compor para outros intérpretes; destaca sua primeira composição, feita entre os 15 e 16 anos; revela que não costuma ouvir seus trabalhos.
Afirma que uma encomenda é um desafio que aprecia muito, pela confiança, pela cumplicidade; cita Denise Saraceni.
Considera-se um músico preguiçoso; fala como registra suas ideias; comenta as diversas formas de compor letra e música em parceria; cita Paulo Cesar Pinheiro e Francis Hime.
Conta como construiu sua técnica de tocar violão; fala sobre a trajetória de seu trabalho como intérprete.
Fala sobre sua pesquisa de diversos gêneros musicais; comenta sua preocupação ambiental e social; destaca a presença da canção americana e inglesa na sua formação.
Conta sobre a trajetória de suas gravações, sua relação com as gravadoras; conclui que fazer suas composições sem o apoio de gravadora, agora configura uma vantagem, sendo proprietário de sua obra.
Fala sobre os desafios da vida independente, como produção de discos; discute os sentidos da política na sua produção; cita uma estimativa de 350 gravações.
Diz que não sistematiza seus arquivos; destaca a gravação de trilha sonora para o espetáculo de dança do grupo Corpo; fala sobre a narrativa da trilogia carbono; destaca a visualidade criada na trilha para dança.
Comenta o significado das premiações durante sua trajetória.
Menciona alguns aspectos essenciais para a história da música brasileira; cita Cartola, Lupicínio Rodrigues e Elza Soares, valorizando pessoas sem formação, mas com um trabalho sofisticado.
Fala sobre sua formação autodidata.
Comenta a relação entre popular e erudito; fala sobre sua experiência com orquestra; compara os processos criativos do trabalho em orquestra e da sua banda.
Fala sobre a importância do Festival Internacional da Canção; fala como elabora um show.
Diz que tem pena do compositor que não tem o contato direto com o público, por meio dos shows; critica as contradições do ECAD.
Comenta sobre sua coleção de palavras; fala sobre compor em língua portuguesa, pela rítmica e acentuação; fala sobre seu gosto por botânica.
Conta como surgem as parcerias; diz que gostaria de compor para Roberto Carlos; acredita que suas canções são como uma crônica; comenta sua participação no programa "Era uma vez uma história" e outras atuações.
Comenta a situação da música no Brasil; fala sobre sua relação com as novas mídias; indica conselhos para um jovem músico; destaca a precocidade de Malu Magalhães.
Comenta algumas preferências musicais: Boogarins, Edvaldo Santana, Radiohead, Ani Difranco, Cícero.
Diz que paciência é algo que se busca diariamente; ressalta que se sentiu estimulado para pensar novas respostas na entrevista; encerra dizendo ter ainda um prazer juvenil e animado em viajar em turnê para shows.
Descritores: |
música popular brasileira; maracatú; rock progressivo; punk; trilha sonora; novela; composição (música); gravadora; direito autoral; carnaval |
Descritores Geograficos: |
Recife - Pernambuco - Brasil; Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Brasil |
Descritores Onomásticos: |
Dorival Caymmi; Ary Lobo; Altemar Dutra; Ciro Monteiro; Elizeth Cardoso; Stevie Wonder; Nelson Motta; Jackson do Pandeiro; Lô Borges; Milton Nascimento; Heitor Villa-Lobos; Arrigo Barnabé; Itamar Assumpção; Almir Guineto; Zeca Pagodinho; Beth Carvalho; Gilberto Gil; Roberto Menescal; Francis Hime; Frejat; Paulo César Pinheiro; Zé Maurício Machline |